EXPRESSIONANTE como que um novo objeto (discretíssimo) que usamos, faz uma diferença tão grande no nosso cotidiano. Ok! Nem é tão discreto assim e nem muda muito, mas exagerando é muito mais legal, então foi assim…
Não sei se todo mundo sabe (Ah claro! Está em todos os jornais) que me noivei recentemente e né? Normal. Talvez um noivado gay nem seja tão normal assim, mas ninguém tem olho de Tandera pra ler o que está gravado na aliança.
Quem acompanha meu blog sabe do quanto é divertido pegar meu ônibus pela manhã. Sempre tem aquela pessoa super conveniente, que gosta de interromper sua leitura, falar mais alto que o som do seu mp3 ou aquelas que carregam sua mochila e já se acham íntimos a ponto de perguntar o que estou carregando (oi!). Sério! Isso já aconteceu…
– RapaIz, tem chumbo aqui dentro? Ta carregando livros?
– hehehehehe… Pois é… Nota mental 1: (Não!… Tem um pênis rosa de acrílico, a bíblia do Kamasutra, dois pares de algêmas e uma bomba de gás lacrimogênio); Nota mental 2: (Não me pergunte o porquê das algêmas. falei!)
Aí hoje meu sorriso da manhã foi não por vontade própria para a mocinha do Kolene. Cabelo MUITO emplastado de creme rinse (alguém lembrava dessa palavra?), um vestido de flores azul calcinha com verde abacate e um tamanco com uma ES-TRE-LA vazada. CRISTO! Sentei ao lado dela (era o único lugar livre) e lá vai Luciano feliz abrir seu livro para ler, como em todos os dias…
– Um rapaz tão bonito e noivo.
– (Momento de tensão) Aaahh.. hehehehe (vixi) hehehehe.. Pois é! Mas é uma aliança de compromisso.
– Mas na sua idade, acho que ocê tem uns 25 anos, essa aliança é mais de noivado né? (CARALHO! Como ela sabe disso? Capeta, é você?)
– hehehehe. Talvez seja mesmo. (um sorriso amarelo tipo, me deixa ler o livro?)
Mas não, a moça queria era conversar. Vamos conversar! Mas ela, coitada, faaaaala. E falava, falaaava e faaaaaaava e eu já tava dizendo ÔÔÔoooÔÔÔoo… Até que algumas horas depois, eu já tava tão transtornado com aquele papo de “casamento não é um mar de rosas”, que desci. Levantei, dei sinal e quando eu ia saindo, a pessoa me solta um “prazer viu rapazinho, meu nome é Birinici”. (BE-RE-NI-CE)
Desci do ônibus tão aflito que o “Berenice segura” já tinha mudado para “Berenice milarga” e eu só queria chegar no meu trabalho. Cheguei faminto. Não tinha nem tomado café ow. Aí eu desci rapidinho na lanchonete pra comprar um biscoitão de polvilho com café e dou de cara com quem?
ai sai daquiiiiiiiiiii...